Liderar essa primeira equipe do Just go foi uma honra por fazer parte de um projeto que vem direto do coração de Deus. Quando o Senhor lançou esse desafio para mim aceitei porque entendi a urgência de Deus em fazer da igreja agentes influenciadores da sociedade. Viver isso em Portugal foi o reflexo de um tempo semeando sobre aquela terra e ver pessoas colhendo esse fruto. Mergulhei naquela cultura por um ano, aprendendo a melhor forma de como conquistar o coração deles, de respeitar o seu espaço e assim avançar com sucesso o reino de Deus ali. E depois poder mostrar para a equipe como lidar com pessoas diferentes em países e culturas diferentes foi entender a multiforme graça de Deus espelhada nelas. A cada dia via as meninas entendendo a essência do que Deus tinha colocado no meu coração, ferramentas básicas de como alcançar pessoas no nosso dia a dia, sentir compaixão, estender graça sobre todas as pessoas. Ver elas entendendo que todos eram merecedores do sacrifício que foi feito na cruz. No começo, lidaram muito com a insegurança, temor de homens, talvez o medo de que o que estavam ouvindo não vinha de Deus, até que fomos trabalhando o ouvir a voz e sermos liderados pelo Espírito Santo. Vi elas rompendo com isso, com as caixinhas que estavam presas da insegurança, religiosidade e máscaras religiosas, do se acharem incapazes, rompendo com mentalidades que não correspondem ao reino de Deus. A cada dúvida que iam tirando, medos que iam rompendo, as vezes em que viram milagres acontecendo, ia percebendo a grandeza que é deixar legado em forma de pessoas. Discipular as nações está em preparar pessoas para conquistar os territórios espirituais em que se encontram. Não tenho como contar o que mais me marcou ou apenas uma experiência, mas, ver o crescimento interno de cada uma, o experimentar mais de Deus, o discernir quais as formas que funcionam e quais não se encaixam, a maturidade e também a evolução em quem são em Deus, essa foi a parte em que mais valeu a pena.